domingo, 28 de fevereiro de 2010

Que sede!

Ainda que seja noite, o Sol existe.
Por cima de pau e pedra, nuvens e tempestades...
O Sol existe.
Ainda que tranquem o nosso quarto e apaguem a luz...
O Sol existe!

E a vida está me chamando. Me chamou pra conhecê-la. Desfrutar do seu fruto. Do seu gosto.
E a vida está me gritando faz tempo. Gritando que ou eu vivo com ela ou eu morro com vontade dela. Morro escutando todos vivendo. Morro por dentro...
Hoje eu decidi abraçar o mundo e vivê-lo. Viver da minha forma. Com as minhas regras. Meus sentimentos e sonhos.
Porque a vida é feita de tentativas. E eu vou tentar. Tentar até o último. Mesmo que eu quebre a cara uma, duas, três, quarenta vezes... vou continuar tentando. Até conseguir.

Olhei pra janela e vi que apesar da chuva, do frio, dos meus medos, anceios e dores... O Sol realmente existe. E isso basta pra mim.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

oi?

Aprendi que vontade dá... e passa! Se não passar é porque virou 'sentimento'.
Aprendi que respeito não é conquistado. É só uma questão de educação.
Aprendi que a fome só passa se você matá-la. Se mesmo assim ela continuar, procure algo com mais sustância.
Aprendi que tempo não cura, esconde. Se você se achar curado, procura um pouco que vai estar 'ali' ainda.
Aprendi que mãe é mãe. Paixão não chega nem um terço perto disso.
Aprendi que sofre quem quer. Nossas escolhas são as únicas coisas que podemos controlar.
Aprendi que só nasce se plantar. Só dura se for verdadeiro. Só não consegue quem não quer...
Aprendi principalmente que na vida tudo é questão de merecimento. Se hoje não foi bom, amanhã será melhor.
E assim, sem neura (quase sem), o caminho vai sendo traçado. Não sei se pro meu desejo ou pra algo que eu nem imagine. Mas será lindo... tem que ser.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Que tal isso?

E eu que pensava que esses três anos pouco valeram.
Não via a hora que acabasse.
Um tempo atrás uma amiga me disse: "Você agora acha que não, mas vai sentir saudades de tudo. Até das brigas." E eu me recusava em concordar.
Hoje com as aulas de todos começando, a responsabilidade batendo na minha porta... Eu tenho que confessar que concordo com ela. Sinto saudades.
Saudades daquele processo banho/ponto/primeira aula/sono. Saudades das reclamações, dos rostos, do intervalo... e até mesmo das rusgas. Pois foi com elas que cresci e descobri algo em mim que antes não conhecia: o auto-controle. Agradeço por isso.
Não sei ao certo o que está por vir daqui pra frente. Tantos planos. Mas de uma coisa eu sei; esse open bar de saudades é com certeza o meu melhor passado... E tenho dito.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Vou jogar papel no ventilador e já volto...

Um caminho. Dois caminhos. Três caminhos.
É tanta gente, tantas situações que oferecem vários e vários caminhos que dá até vontade de sentar no chão e deixar a noite chegar. Chegar, e com ela trazer a solução. Só que o que não é dito, não é visto; é que a solução está no nosso bolso. Eu e você sempre soubemos qual era a solução. Solução em todos os gêneros e graus. Mas falta coragem. Falta vontade e insistência.
Sabe qual é o mais sinistro? É que errar é mais fácil. Mais divertido. Correr pelo verdadeiro 'certo' nunca foi e nem será mais divertido e mais 'prazeroso' do que andar pelas linhas tortas.
É a vida. A vida que a gente escolhe. O errado que a gente escolhe. E a solução que a gente usa, ou não. Simples. Tá tudo ai. Na mão.
A solução há de reinar. Amém.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A grama é tão linda desse lado.

Cada vez mais venho percebendo o quanto as pessoas mudam gradativamente. Seus pensamentos sobre coisas, sobre outras pessoas, mudam de acordo com o que vêem, com o que sabem, com o que ficaram sabendo; Eu digo isso porque sou um exemplo muito claro. Vocês podem observar nos meus textos anteriores (e quem acompanhava meu antigo blog) e vão perceber a mudança de opinião repentina em cima de um só assunto. E isso tudo porquê? Coisas acontecem, fatos são descobertos, nossa mente nem sempre está igual todos os dias. Nossas opiniões nem sempre serão as mesmas todos os dias. Por isso que a gente muda. Por isso que eu mudo. E mudo com orgulho. Essa mudança não é falta de personalidade ou influência. Essa mudança se chama 'ser maduro', crescido, entender o lado do outro. Essa mudança não é porque sou maria-vai-com-as-outras, é porque sou eu mesma, e por ser assim eu mudo quando achar que tenho que fazê-lo. Eu me reinvento todos as manhãs quando acordo, me olho no espelho e prometo pra mim mesma que 'hoje' será um dia maravilhoso e ninguém irá me impedir de vivê-lo como eu achar que tem que ser. Dor, ódio, rancor, brigas, desentendimentos, teremos em qualquer lugar e com a pessoa que você menos imaginar. Só que, se deixarmos esses sentimentos ruins tomarem conta de nós sem ao menos tentarmos realmente entender o porquê, meu caro, se considere um burro. E burra é algo que eu definitivamente não sou. Deixar que toda essa carga negativa que nos envolve hoje em dia tome conta de mim, isso eu não deixo mesmo. E ainda causa rugas.
Sorrir é tão mais fácil. Andar por aí sem querer entender o porquê de tudo é mais fácil. É mais leve. A vida passa a ser vivida e não entendida. O amor passa a ser claro nos seus olhos, e não preso a sete chaves no coração. Amar, amar, amar! Esse é o verdadeiro sentido de toda essa plenitude confusa que nos envolve e que as vezes a gente nem sabe o que fazer com ela.
E eu tenho sede de amar, de descobrir, de sentir o que verdadeiramente importa. Chega de pecuinhas sem sentido. Chega de dor que não é dor, é só orgulho.
E a partir de hoje, a partir desse momento, se é viver que eu quero, então que seja com o sentido que minha capacidade merece. Sem mais, sem menos.
Viver e deixar morrer.