segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A grama é tão linda desse lado.

Cada vez mais venho percebendo o quanto as pessoas mudam gradativamente. Seus pensamentos sobre coisas, sobre outras pessoas, mudam de acordo com o que vêem, com o que sabem, com o que ficaram sabendo; Eu digo isso porque sou um exemplo muito claro. Vocês podem observar nos meus textos anteriores (e quem acompanhava meu antigo blog) e vão perceber a mudança de opinião repentina em cima de um só assunto. E isso tudo porquê? Coisas acontecem, fatos são descobertos, nossa mente nem sempre está igual todos os dias. Nossas opiniões nem sempre serão as mesmas todos os dias. Por isso que a gente muda. Por isso que eu mudo. E mudo com orgulho. Essa mudança não é falta de personalidade ou influência. Essa mudança se chama 'ser maduro', crescido, entender o lado do outro. Essa mudança não é porque sou maria-vai-com-as-outras, é porque sou eu mesma, e por ser assim eu mudo quando achar que tenho que fazê-lo. Eu me reinvento todos as manhãs quando acordo, me olho no espelho e prometo pra mim mesma que 'hoje' será um dia maravilhoso e ninguém irá me impedir de vivê-lo como eu achar que tem que ser. Dor, ódio, rancor, brigas, desentendimentos, teremos em qualquer lugar e com a pessoa que você menos imaginar. Só que, se deixarmos esses sentimentos ruins tomarem conta de nós sem ao menos tentarmos realmente entender o porquê, meu caro, se considere um burro. E burra é algo que eu definitivamente não sou. Deixar que toda essa carga negativa que nos envolve hoje em dia tome conta de mim, isso eu não deixo mesmo. E ainda causa rugas.
Sorrir é tão mais fácil. Andar por aí sem querer entender o porquê de tudo é mais fácil. É mais leve. A vida passa a ser vivida e não entendida. O amor passa a ser claro nos seus olhos, e não preso a sete chaves no coração. Amar, amar, amar! Esse é o verdadeiro sentido de toda essa plenitude confusa que nos envolve e que as vezes a gente nem sabe o que fazer com ela.
E eu tenho sede de amar, de descobrir, de sentir o que verdadeiramente importa. Chega de pecuinhas sem sentido. Chega de dor que não é dor, é só orgulho.
E a partir de hoje, a partir desse momento, se é viver que eu quero, então que seja com o sentido que minha capacidade merece. Sem mais, sem menos.
Viver e deixar morrer.

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